Fala pessoal!!
Vamos para o fechamento do mês de julho, com um pequeno atraso, mas com fortes emoções e um giro radical na carteira. Sim, radical, porque eu quase nunca vendo um ativo e dessa fez eu me desfiz completamente de um fundo imobiliário.
Carteira
O patrimônio no mês de julho fechou abaixo do mês anterior, mesmo eu fazendo uma aporte significativo. Essa volatilidade é normal e até esperada para uma carteira que tem 90% em renda variável e mora no Brasil. Julho foi um mês conturbado na política nacional e internacional e isso aumentou o sentimento de incerteza no mercado que respondeu com muita volatilidade. Compras das ações as exportadoras e o Banco do Brasil perderam muito valor. As empresas exportadores responderam negativamente as "tarifas do Trump" e o Banco do Brasil ainda está sendo penalizado com os resultados ruins devido ao aumento na inadimplência do agro. It is what It is. Entendendo que isso faz parte do jogo eu reforço que acompanhar variação patrimonial não é um jogo saudável e também não faz sentido. Uma prova disso é que o patrimônio caiu, mas aporte foi ótimo.
E falando no aporte, mês passado eu aportei R$ 10.811,38 e movimentei outros R$10.564,16 com a liquidação do IRDM11. O aporto foi dividido em renda fixa, exterior e ações. Já parte do capital que entrou da venda do IRMD11 eu distribui metade entre os meus fundos de tijolo e a outra metade eu distribui entre os outros dois fundos de papel que eu tenho. A gestão do IRDM11 já tinha cometido vários erros nos últimos anos, mas quando eles anunciaram a manobra cretina de incorporação do fundo pelo IRIM11 foi a gota d'água. Eu fiz as contas e vi que, somando os proventos pagos nesse período, eu ainda não estava no prejuízo. Então eu liquidei 100% da posição.
Renda fixa: R$ 1.159,66
Ações: R$ 6.618,80
Exterior: R$ 3.180,51
FII: R$ 10.416,58
Eu recebi R$ 2.274,66 em proventos e a carteira atingiu a marca histórica de 5 meses consecutivos de proventos acima dos R$ 2.000,00. A média anual está em R$ 2.389,78, acima da meta de 2025, que é R$ 2.265,58. Certamente vou ficar bem acima da meta por causa do meu aumento de salário e capacidade de aporte, o que é muito bom, pois me deixa mais próximo de uma das minha metas macro, que é receber o teto do INSS em proventos (R$ 8.157,41).